Conteúdo
- O que é depreciação?
- Métodos de depreciação
- Ativos intangíveis e depreciação
- Depreciação e formação de preços
- Retorno sobre investimento em marketing (ROMI)
O que é depreciação?
A depreciação representa o processo de redução do valor de ativos, como imóveis ou equipamentos, devido ao seu desgaste físico. É uma ferramenta importante na contabilidade, que permite determinar corretamente o custo dos produtos e calcular o imposto sobre o lucro. Os ativos sujeitos à depreciação incluem:
- O valor excede 100.000 reais;
- A vida útil é superior a 12 meses.
Por exemplo, se um notebook custa 120.000 reais e sua vida útil é de 24 meses, a depreciação será de 6.000 reais por mês. A vida útil dos ativos é definida de acordo com a Resolução do Governo sobre a classificação dos bens de capital. Em clínicas particulares, as provisões para depreciação representam uma parte significativa do custo do serviço, pois as empresas investem em equipamentos de diagnóstico caros, o que leva ao aumento dos preços para os clientes.
Métodos de depreciação
Existem vários métodos de depreciação, cada um com suas particularidades e aplicável dependendo da natureza do ativo:
- Método linear;
- Método do saldo decrescente;
- Método de depreciação pela soma dos dígitos da vida útil;
- Método de depreciação proporcional ao volume de produção ou serviços.
É importante que o método de depreciação seja registrado na contabilidade e na declaração fiscal. O método linear é o mais comum e compreensível, pois demonstra a distribuição uniforme do custo do ativo ao longo de sua vida útil.
Ativos intangíveis e depreciação
Ativos intangíveis, como sites, comerciais ou patentes, também estão sujeitos à depreciação, desde que seu valor exceda 100.000 reais e a vida útil seja superior a um ano. Esses ativos não possuem forma física, mas trazem benefícios econômicos para a empresa. Para contabilizar um ativo intangível no balanço, é necessário incluir no contrato uma cláusula sobre a transferência dos direitos exclusivos ao cliente.
Os profissionais de marketing devem entender como a depreciação afeta a formação de preços e a eficiência dos investimentos em marketing. Por exemplo, se um empresário fabrica bottons, ele deve considerar a depreciação do equipamento para definir corretamente o preço do produto e calcular o custo.
Depreciação e formação de preços
Vamos considerar um exemplo: um empresário produz bottons de madeira em uma máquina de laser que custa 600.000 reais. A vida útil da máquina é de 5 anos, o que significa que a depreciação será de 10.000 reais por mês. Se nesse período forem produzidos 1.000 bottons, o custo de cada um aumentará em 10 reais. Assim, ao vender os bottons por 100 reais, o empresário obterá um lucro de 72,50 reais por cada botton.
No entanto, se a quantidade de bottons produzidos for de apenas 100 unidades, o custo aumentará para 117,50 reais, resultando em prejuízo. Isso ressalta a importância de considerar a depreciação para alcançar a lucratividade: é necessário aumentar o preço ou aumentar o volume de vendas.
Retorno sobre investimento em marketing (ROMI)
A depreciação dos ativos de marketing também desempenha um papel importante na avaliação da eficácia dos gastos com marketing. Por exemplo, para calcular o índice de retorno sobre investimento em marketing (ROMI), utiliza-se a fórmula:
ROMI = (Receita — Custos de marketing) / Custos de marketing * 100%
Se uma empresa contrata um site por 1.200.000 reais por dois anos, não é apropriado considerar todo o valor imediatamente na avaliação da rentabilidade. O custo do site deve ser distribuído ao longo de 24 meses, o que representa 50.000 reais por mês. Essa abordagem permitirá uma avaliação mais precisa da eficácia dos investimentos em marketing. Também é importante considerar os custos adicionais de hospedagem e administração do site para obter dados mais confiáveis sobre a rentabilidade.
